Na Bel Portugal, desde 2007, como
diretor de recursos humanos, voa para Paris para coordenar e desenvolver os
programas para formação.
P: Quais os desafios que assume numa multinacional que conta com 11 mil
colaboradores?
R: A implementação de programas
internacionais de formação, de elevada qualidade, serão dos desafios, pela
dificuldade em encontrar parceiros para fazerem formação ou conferencias simultaneamente
em Chicago, Irão ou Egipto, com a mesma qualidade, e conseguir parecerias
exclusivas com o Insead ou o IMD. Outro desfaio, será a criação de um campus ou
centro de excelência.
R: O meu papel será catalisar o processo de exteriorização dos colaboradores, estimulando a sua participação,
com a promoção de comportamentos tipo “what if…” e “can do”, fazendo com que
defendam as suas convicções, corram riscos, desafiando o status quo.
P: Como tornar as formações mais consequentes e atraentes?
R: É preciso introduzir formações
mais ativas, com temas mais atuais, com excelentes comunicadores. Os
colaboradores têm de sair das seções com vontade de mudar o seu mundo e dos que
os rodeiam.
Entrevista com Albano Pereira, Groupe Learning
Director do grupo Bel. Revista Exame, 330, 22 (Outubro 2011).
Repare-se na preocupação de Albano Pereira em transmitir aos seus colaboradores capacidades de auto iniciativa ao defender que estes sigam as suas convicções e corram riscos.
ResponderEliminarOs trabalhadores são incentivados a ter as suas próprias ideias e não ter medo em apostar nelas.
Concordam com esta estratégia?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarConcordamos com esta estratégia porque é importante dar liberdade aos colaboradores para darem a sua opinião pois daí podem resultar mudanças benéficas para a empresa. Este tipo de iniciativa pode expandir a organização a outros países sendo importante apostar na formação dos colaboradores para que estes estejam aptos a actuar em várias situações.
ResponderEliminarNo nosso blog, temos um vídeo que aborda do medo nas organizações que está relacionado com esta entrevista.
De facto, é de salientar a preocupação do gestor de recursos humanos no facto de não pactuar com a constante cultura do medo que se tem instalado, na forma de pensar e de agir dos colaboradores.
ResponderEliminarSe as pessoas forem activas é meio caminho andado para que a empresa possa evoluir, porque funciona como um todo. Cada um tem de se sentir influente para a empresa não ficar "presa no tempo". Isto é, pensamos que o trabalho em grupo numa organização é um conceito muito importante, pois precisamos dele para que tudo evolua da forma desejada, em que os funcionários e a empresa devem encontrar uma maneira de coexistirem pois só assim conseguem atingir os resultados.
GestãoHumana7, Gestão
Sem dúvida que esta empresa deveria ser um exemplo a seguir, uma vez que o medo, por parte dos colaboradores, leva a que estes prefiram não opinar sobre possíveis melhorias. Deixar os colaboradores terem criatividade é a essência para o desenvolvimento da empresa e também permite diferenciá-la dos seus concorrentes. Portanto auto-iniciativa e ausência de medo são fundamentais para um bom ambiente nas organizações.
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